quarta-feira, 30 de março de 2011

Profissão: Prostituta!

 

     Eh! Meus caros leitores, eis uma profissão tão velha quanto o mundo e tão difícil quanto qualquer outra, o que diria a famosa Bruna Surfistinha e entre outras anônimas incógnitas.

     Não muito distante a realidade, existem casamentos que são baseados nesta temática, porém perpétua (ou até quanto dure). Mas hoje, isto é realmente um fardo para uma mulher? A banalização deste reduto deveria espantar até as prostitutas de “atitude” entre outras categorias, façamos assim, vamos por parte.

     Já algum tempo, podemos ver este BUM de status profissional aumentando não repentinamente, mas, de forma mais generalizada, idealizada e por que não dizer, romantizada. Outrora uma mulher casava com um sujeito que, há tempos tivera feito um acordo com a família da dita e em troca de favores, dinheiro, direitos, entre outros bens, a dita se deitava com o fulano para satisfazer suas mais entranhadas sacanagens pessoais e sexuais. Às vezes, casava por faixada, para fazer sacanagem em outros locais com cortesãs ou mesmo outros caras (estes casados também ou não). Nesta época, era o rito social, homem casado, homem de respeito! Até hoje o é nos EUA. Separação nunca, homossexualismo, jamais!

     Muita coisa mudou desde então, mulheres queimaram sutiã (ou soutien que de acordo com outros vem do francês que quer dizer suporte) e disseram “Basta desta sacanagem!”, compraram seu espaço a pedra e pauladas (no sentido literal). E hoje estamos aqui, vendo o rito da evolução, mulheres cada vez mais... Masculinizadas! Um mistério da evolução porque alguns animais tendem a se evoluir para parecer cada vez mais com seu predador? O que não deixa de ter lá sua ironia, as mulheres que lutaram tanto para que tivessem liberdade de expressão, direito a voto, direitos iguais, estas, será que iriam ficar orgulhosas de ver uma mulher tão parecida com um homem, em corpo, costume, postura, sacanagem, entre outras coisas?

     O mesmo acontece com a prostituição. As meninas crescem agora vendo o quão bem podem ser como uma prostituta, escrever um livro e ter um filme, fazer sucesso, ter um blog com mais de um milhão de acesso, ter um medidor de sexo implantando na região genital (e porque não em seu oposto simétrico) ao ponto de dar notas aos seus clientes, com variações de 0 a 10! Incrível isto! Arrisco-me até em dizer que isso daria uma tese cientifica “Como classificar cientificamente seus parceiros sexuais em uma média de 1 hora por parceiro e um cigarro nos intervalos”.

     Podemos dizer que é a mais pobre delas, existem aquelas que vivem de ponte aérea, estas, escolhem em que país gostaria de estar, e por que não, o cara ao qual gostaria de conhecer no momento, pode até ser um presidente ou mesmo um primeiro ministro.

     Infortunadamente para a maioria das “meninas” a banda não toa desta forma. Elas são praticamente obrigadas a deitar-se com pessoas sujas, fedorentas. Estas nunca nem saíram da cidade ao qual mora, o que dirá do país! Muitas delas sujeitas a pegar qualquer tipo de doença que possa ou não ter cura. Não escrevem livros, mal tem segundo grau e tão pouco ganham filmes (como uma puta heroína, vai dizer que não teve pena do final grego do filme?), e se inventam de dar notas aos seus clientes, podem estes lhes quebrar à cara.

     Não se alentem ao que se escreve em uma autobiografia, em geral, se escreve o que se quer que as pessoas vejam em si, e não o que realmente o que acontece. Você acha que a Surfistinha realmente escreveu tudo o que ela fazia em seus dias de glória ou de declínio? Ela pode até morrer dizendo que sim, mas com toda certeza, existem pessoas as quais poderiam provar o contrário. Caso a dita leia isto, não é pessoal. Isso diria até madame Bovary (romance escrito por Gustave Flaubert, para quem não tem costume da leitura, tem um filme também, tanto sobre o escritor quanto do romance) ou mesmo, um dos tabus da psicologia, não é pessoal, madame Bovary sou eu.

     Podemos ver essa globalização sexual em certos programas televisivo como o BBB, claro. Desde sua primeira edição, pode-se notar que misteriosamente os podres de algumas das moçoilas que dele participam, aparecem estampadas em um blog como escândalo. Ao que parece, não existem mais mulheres e homens que sejam monogâmicos, ou pessoas que transam com amor. Hoje transar se limita a um impulso primitivo que deva ser saciado. Amor, pra quê?

     Verdade me chame de conservador, mas, ainda existe sentimento, mesmo em um Subversivo como sou (e olha que tenho minhas taras como qualquer mortal), e outros antes de mim e mais famosos que eu, para cada uma de suas amantes, existia um sentimento, seja ela qual for, e não o impulso somente, o que tornava seus poemas sádicos mais amáveis ainda.

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