quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vamos ao Giro no Pará e em Belém

     Na página do Estado do Pará ainda não se pode ver nada até o término das eleições deste ano de 2010, uma das coisas que se alega é que, o meio de mídia digital, incluindo as páginas oficiais de todos os órgãos do Estado (menos os que são base, como delegacia virtual, por exemplo) deve ficar indisponível, eu fico imaginando os órgãos que são autarquias, que tem como meio digital um modo mais rápido de divulgar seu produto para poder ter grana para pagara seus funcionários como ficam? E assim segue as eleições...

     Já no do Município de Belém, a coisa é outra, nosso saudoso Prefeito de Belém estampa em site oficial do Município que o Conjunto Gleba II recebem uma obra de pavimentação asfáltica. Em texto, segue que o Conjunto não recebia a devida atenção durante 40 anos de mandatos anteriores, o que é uma BURRICE de quem escreveu, vamos aos fatos, vamos fazer as contas? Só o atual Prefeito, já tem no bolso 4 anos de mandatos COMPLETOS, mais 8 anos de PT e o resto, foram mandatos dos políticos do partido ao qual ele levanta a bandeira. Então 40 – 4 (do atual Prefeito sem contar com este mandato em exercício) – 8 (do PT) = 28 anos, bom, para colocarmos tudo em Partidos Políticos, devemos somar estes 28 anos aos 4 anos completos de atual Prefeito, já que se trata do mesmo partido ou coligação partidária, se assim preferir, são 32 anos sem fazer absolutamente nada pelo povo de Belém, e agora vem com essa de que acabou a miséria de 40 anos! Isso nem contabilizo o tempo que ele tem na de politica pública com seus mandatos. Hipócrita. Pior é ver que a população daquela região tem a visão de que a Prefeitura fez um grande favor por “olhar” por aquela gente, não é favor, é OBRIGAÇÃO, mesmo se ele nunca houvesse prometido nada a ninguém, é obrigação da Prefeitura dar estrutura ao Município, o Prefeito literalmente é pago para isso.

     Posso somar a isso, que Belém tem um dos mais altos IPTU do Brasil, e que somos o 5º Município com o metro quadrado mais caro do País. Posso falar com franqueza que, é um absurdo, o mercado imobiliário é especulativo e abusivo. Locais como Guamá, Jurunas, Marambaia, Cremação entre muitos outros, existem terrenos para venda por mais de 100 mil reais! Posso dizer também por conhecimento de causa, que a maioria dos imóveis que estavam à venda antes do Governo Federal lançar o projeto MINHA CASA, MINHA VIDA, todas as construtoras aumentaram seus valores de imóveis que vão do mínimo que se pode ser conseguido com o projeto ao máximo, Prefeitura, Ministério Público e demais órgãos regularizadores onde entram? Cadê a fiscalização? Quer dizer que é pelo menos 80 mil nos bolsos das construtoras a custa da população! Uma vergonha.

     E nem tudo é esculacho. Estão de parabéns os posseiros das terras que se encontram no perímetro da Augusto Montenegro com a Mario Covas. Em cumprimento de um mandato judicial de reintegração de posse, as mais de 300 famílias lá locadas, estão se retirando tranquilamente. Esta demonstração de civilidade é um exemplo, até mesmo por reconhecimento do Poder do Estado e da Policia Militar que está lá para manter a ordem, podem não ter ganhado a posse da propriedade, porém, ganharam em cidadania.

     E se tratando de cidadania, poderia ser feito um cadastro das famílias necessitadas de abrigo ou teto. Existem casos de desapropriação de imóveis que podem ser revertidas para a população mais carente. Este efeito poderia fazer com que invasões e conflitos com a Policia Militar tivessem uma redução. Diminuiria o impacto social de ter mais uma “comunidade carente” (outrora chamadas de favelas e invasão), onde muitas das vezes, o que acaba predominando são larápios e bandidos. Para os projetos que já foram entregues, haveria de ter um prazo mínimo para que a pessoa ou família beneficiada com este projeto estivesse permanência no imóvel. Não que eu saiba se isso pode ser feito, não sou Politico. Se sabe de casos onde a Prefeitura e/ou o Estado entregaram residências e dias depois, o imóvel foram oferecidos no jornal para venda ou locação. E se tratando de dinheiro publico isso poderia ser até crime, tão pouco so advogado, isso é uma idéia.

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