terça-feira, 10 de agosto de 2010

O fim do mundo, adeus Belém

     Mais uma vez, um astrofísico prevê que, uma catástrofe mundial é inevitável, e que, cedo ou tarde, teremos que aprender a colonizar o espaço, afirma Stephen Hawking em entrevista para o site “Big Think”.

     Este é um dos remanescentes sobre contatos a seres de outros planetas e tudo o mais. Concordo com que ele disse sobre contato com outros seres inteligentes vindos do espaço, caso existam, melhor não termos contato, motivos para isto são adversos!

     A teoria não é muito nova, houve uma pesquisa que comprovou que a Natureza é cíclica, e que, se não fosse à evolução da humanidade, hoje estaríamos enfrentando mais uma vez a Era do Gelo, isto em escala mundial, com as alterações feitas pelo homem, estamos indo para o caminho contrário, o que não garante que não estejamos apressando mais ainda nossa extinção. Leva-se em conta que, logo após a Grande Era Glacial, houve uma necessidade de a vida evoluir, colocando o mundo como está hoje.

     Falando de catástrofes, não podemos esquecer da mais badalada de todas, que é o fim do mundo anunciado em 2012, não se sabe ao certo se é por conta do calendário astrológico utilizado por ancestrais distantes ou se é por conta da próxima Copa de 2014 no Brasil?!

     Aproveitando a deixa, podemos falar também do que católicos e protestantes clamam, que é a volta do escolhido, dele, o filho de Deus. Não é de hoje que fazem cálculos, veem sinais e tudo o mais. O que é claro na Bíblia é que na sua volta, acontecerá o Apocalipse.

     Certa vez, estava pensando que, em vários lugares do planeta, muitas pessoas rezam pela volta de Jesus, o salvador, porém, será que eles percebem que rezar pela volta dele é pedir no pacote o fim da humanidade? E que garantias eles tem de que eles estão no pacote das almas salvas? Não faltando com o respeito, sou católico e durante muito tempo fui praticante, se caso qualquer pessoa que esteja lendo isto e já me está mal dizendo, já é caminho para o inferno, se fez um bico então, tá frito (literalmente)!

     Então, nisso podemos citar Apocalipse 6 e 8, sobre os 7 selos e por aí vai (o que me lembra o filme O SÉTIMO SELO, onde um cavaleiro joga xadrez com a Morte e, durante o jogo, lhe é revelado várias coisas) e que menciona que o julgamento será feito por ele, e não por nós, que as vezes julgamos ser certo para si é errado para o outro, então, nossos conceitos de pecado e pecador podem ser uma tremenda furada (joga pedra na Geni, joga).

     Outra coisa que me fez lembrar é sobre a hierarquia santa, muitos chamam Jesus de rei dos céus, porém, em estudos bíblicos lembro-me dele ser o rei dos reis na terra, já que muitos eram os reinos. No céu, ou no paraíso se preferir, ele deve ser príncipe, já que o reino dos céus quem deveria ser o rei é Deus, Jesus é filho dele. Outra coisa, que não entendo, porque será que lá seria uma monarquia? Por que não uma democracia, ou um comunismo ou socialismo ou outro sistema melhor? Onde Deus seria o presidente, Jesus o vice, os santos o senado, os anjos supremo tribunal e por aí vai...

     O fato é que, que a fé explica tudo isso, e poucos são os que se prestam a pensar nisso, e os que pensam, não a perde, a FÉ. Eu não perdi a fé, penso nisso, e acredito em Deus... Por isso, católicos e protestantes, não me maldigam, sou Cristão.

     Certo dia estava viajando por parte do mundo através da narrativa e dos olhos de um amigo e irmão vindo do Japão, onde ele pode visitar parte da Europa antes de chegar a Belém, em seu passeio, ele não se deteve só as coisas que todos dizem "Em Paris vá à Torre Eiffel e viste o Museu Louvre...", ele percebeu outras belezas que eu pude perceber através de seus olhos, tive a percepção de que a beleza está nos olhos de quem quer vê o que há de belo para perceber.

     Logo, me lembrei do filme CARANDIRU, aonde o Dr. Drauzio Varella conta vários contos vindo de um lugar que, para uma pessoa normal como eu, não veria história alguma bonita. Por isso que, na possibilidade, pôr-me-ei a viajar com minha namorada (esposa em breve – sempre quis usar o verbo nessa forma).

     Em visita recente ao Rio de Janeiro por sinal, graças a um Tio que tenho (não sito nomes particulares por ser particular, obrigado Tio por sinal) pudemos ver que a cidade ainda é maravilhosa, e que lá por debaixo de alguns grilhões da sociedade, ela tenta respirar para que pessoas tão maravilhosas quanto à família deste meu Tio, possam sorrir e serem felizes. Quantas outras cidades não são assim, Belém, quantos já passaram pela Praça da Republica e olharam atentamente seu marco, suas estátuas, e a Praça da Sereia, alguém sabe o porquê dela lá?

     Finalizando, ao invés de pensar no fim do mundo ou no espaço, vou pensar no que almoçar agora e em minha futura esposa, que são mais próximos, e no fim, bom... Isso eu não sei, mas quando chegar lá, veremos mesmo, não é? Não tem a opção de VOLTAR PARA O TOPO, risos...

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